NR-17 resumo anexo
O governo se viu obrigado a criar a NR-17 à medida que os casos cada vez mais absurdos de abusos e assédio ao operador de telemarketing vinham à tona na sociedade. Como estes postos de trabalho precarizados são usados pelo governo como campanha de geração de empregos, a NR-17 foi uma tentativa do governo de dizer a sociedade que algo estava sendo feito.
E para criá-la foi formada uma comissão pelo governo, empresas e sindicatos. A união desses 3 velhos amigos não podia dar em outra coisa. Quem saiu perdendo foi o operador.
Pois apesar da NR-17 tratar de várias questões como monitoria das ligações, assédio moral, utilização de scripts de atendimento, pausas a lei ficou só no papel. Quer dizer, ficou no papel a parte que os beneficia, pois agora estes tem que trabalhar 20 minutos a mais por dia.
O movimento reivindica que a NR-17 seja imediatamente cumprida pelas empresas, mas isso não é suficiente. É preciso que seja garantido um salário digno, que as empresas sejam impedidas de contratar e demitir a revelia e a jornada de trabalho seja reduzida.
Pontos importantes da NR-17:
5.2. O contingente de operadores deve ser dimensionado às demandas da produção no sentido de não gerar sobrecarga habitual ao trabalhador.
5.13. É vedada a utilização de métodos que causem assédio moral, medo ou constrangimento, tais como:
a) estímulo abusivo à competição entre trabalhadores ou grupos/equipes de trabalho;
b) exigência de que os trabalhadores usem, de forma permanente ou temporária, adereços, acessórios, fantasias e vestimentas com o objetivo de punição, promoção e propaganda;
c) exposição pública das avaliações de desempenho dos operadores. 5.14. Com a finalidade de reduzir o estresse dos operadores, devem ser minimizados os conflitos e ambiguidades de papéis nas tarefas