Noções de atividades atuariais
PASSO 02:
Risco Atuarial em Fundos de Pensão
O regime de previdência complementar no Brasil é operado pelas entidades
fechadas de previdência complementar (EFPCs), conhecidas popularmente como
fundos de pensão, e pelas entidades abertas (sociedades anônimas com fins
lucrativos). As EFPCs, criadas com o objetivo de operar planos de benefícios de
caráter previdenciário, são constituídas na forma de sociedade civil ou fundação
(pessoas jurídicas de direito privado sem fins lucrativos) e estão expostas, em
maior ou menor grau, a diferentes tipos de risco, tais como os de mercado, de
crédito, de liquidez, operacional e, em particular, de descasamento entre ativos e
passivos, uma vez que têm obrigações com longo prazo de maturação. Além disso,
como se espera uma redução da taxa básica de juros no longo prazo, os fundos
deverão correr mais riscos para atingir suas metas atuariais.
Risco de Mercado
O risco de mercado pode ser definido como o risco de perdas no valor do portfólio
decorrentes de flutuações nos preços e taxas de mercado. Os retornos esperados
de um investimento podem variar em decorrência de diversos fatores de mercado,
cada qual com um risco específico: taxas de juros, taxas de câmbio, preços de
commodities e preços de ações.
Risco de Crédito
• classificações de risco – quantificam o risco de um devedor ou de uma
operação específica, procurando modelar a probabilidade de um evento
• estocásticos – modelam o comportamento de variáveis relacionadas ao
default de forma multitemporal e precificam os instrumentos financeiros de
crédito ou sujeitos ao risco de crédito (títulos e derivativos de crédito); e
• riscos de portfólio – modelam a distribuição de perdas na carteira e buscam
avaliar os benefícios que a diversificação introduz no risco do portfólio
Risco Operacional
Não há uma definição única para risco operacional. O Comitê da Basiléia o define
como “o