Ambiental

| Dos 34 municípios da RMBH e de mais outros 14 que fazem parte do Colar Metropolitano, 28 não fazem a coleta seletiva e despejam os resíduos em lixões, contaminando os lençóis freáticos |
Enquanto os municípios brasileiros correm contra o tempo para se enquadrar na Política Nacional dos Resíduos Sólidos, que determina a extinção dos lixões até 2 de agosto de 2014, o Governo de Minas Gerais acredita que encontrou a solução para o problema: Parceria PúblicoPrivada (PPP). Um projeto em fase de implantação pretende delegar a empresas o processo de tratamento e destinação final de 100% dos resíduos gerados em 46 dos 48 municípios da Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH) e do Colar Metropolitano. Porém, para que o Estado consiga se transformar em vitrine nesta problemática questão ambiental antes da entrada em vigor da política nacional, ainda há um caminho longo a seguir. "Estamos finalizando a assinatura dos convênios com todos esses municípios e a expectativa é que até agosto de 2014 teremos atingido nossa meta", afirma o secretário de Estado Extraor dinário de Gestão Metropolitana, Ale xandre Silveira. Antes de o Estado publicar o edital das PPPs, as prefeituras precisam transferir juridicamente a responsabilidade sobre a gestão dos resíduos sólidos para o governo mineiro, já que são as responsáveis perante a Constituição pela questão. Isso é feito por meio da assinatura de convênios. "O edital deverá ser lançado até 30 dias após a formalização desses convênios", diz Silveira. Ele acredita que isso possa ser feito ainda neste mês. Até o dia 20 de março, três cidades da região haviam assinado o acordo: Vespasiano, Lagoa Santa e Ibirité. Metade dos municípios da região e do Colar Metropolitano de Belo Horizonte ainda utilizam lixões e aterros controlados como destino aos resíduos que geram - 3 mil t/dia, ou 33% de todo o lixo produzido em Minas Gerais.
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Economia esperada
As boasnovas por trás da gestão compartilhada com governo e a