Novos arranjos familiares
No decorrer da história, a família passou por diversas transformações, tanto no seu interior quanto na sua relação com a sociedade.
Essas mudanças começaram a surgir a partir do século XVI quando a família passa por um processo de nuclearização e individualização de seus membros.
Nos séculos XVIII e XIX a buguesia substitui a família Patriarcal - que era extensa e tinha o pai como autoridade máxima sobre os membros da família, essa família era composta por: pai, mãe, filhos, escravos, agregados, criadagem, todos dividiam o mesmo espaço, sem a menor privacidade.
A famíla burguesa-nuclear compõe se de pai, mãe e filhos dividindo a mesma unidade habitacional com subdivisões como: quarto, sala, cozinha, banheiro.Dessa forma os indíviduos passaram a ter privacidade.
A partir da sociedade industrial a família sofreu mudanças consideráveis.
A partir de 1930 a mulher teve seu papel redefinido na sociedade, passando a ter acesso a educação, a ter direitos políticos e a ganhar espaço no mercado de trabalho, passando do status de esposa e mãe para o status de trabalhadora, assim a mulher teve que conciliar o trabalho externo com o trabalho de casa.
Na década de 90, as separações e os divórcios adicionam um grau de complexidade a medida que crescem os recasamentos há um decrescimo nas famílias formadas por casais e crescem as famílias monoparentais, na sua maioria fomada por mulheres com filhos.
Com tantas transformações na família a legislação teve que incorporar as mudanças.
As constituições Brasileiras sempre colocaram sob a proteção, apenas a família denominada como " legítima".
Em 1998 a Contituição Federal ampliou o conceito de família reconhecendo a união estável, entre homem e mulher, como entidade familiar e assegurando a mulheres e crianças os seus direitos.
As crianças também tiveram os seus direitos assegurados pela lei, sendo obrigatório o pagamento de pensão aos filhos, se for comprovado a paternidade.
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