Novos arranjos de familias
Família.
O presente trabalho, inserido no GT POPULAÇÃO E GÊNERO do XIII
ENCONTRO NACIONAL da ABEP de 2002, remete-se à análise das configurações familiares sob a ótica de Gênero, Teoria Crítica Contemporânea que vem impulsionar a revisão dos paradigmas sociológicos da atualidade.
Dentro do Tema "NOVOS ARRANJOS FAMILIARES: Inquietações
Sociológicas e Dificuldades Jurídicas", pretendemos levantar pontos discursivos , a partir de um esboço sobre a evolução da família focando observações de alguns estudiosos, onde chegaremos à Família Brasileira. Nesta, pretendemos destacar os
“novos modelos” dentro de um contexto sócio- cultural e jurídico onde segundo dados estatísticos recém publicados pelo IBGE (PNAD E CENSO 2001), evidenciam-se muitas alterações. Constata-se que no que diz respeito a organização interna da Família
Brasileira a partir da década de 90 para cá, as separações e divórcios adicionam um grau de complexidade na média em que crescem os recasamentos, com tendências para a variação nos diversos tipos de “Arranjos Familiares”, impulsionando assim a necessidade da Legislação incorporar as mudanças em relação às Uniões Consensuais.
Iniciaremos resgatando autores que desvendaram estudos sobre as interrelações da família no mundo desde a sua origem até os dias atuais.
No decorrer da história assistimos à várias mudanças no âmbito familiar, tanto em seu interior quanto na sua relação com a sociedade. Philippe Àries, por exemplo, em sua obra “História Social da Criança e da Família” (1981), refaz, através de um estudo minucioso, a trajetória da Família Medieval à Família Moderna. * Trabalho apresentado no XIII Encontro da Associação Brasileira de Estudos Populacionais, realizado em Ouro Preto, Minas Gerais, Brasil de 4 a 8 de novembro de 2002. Àries, faz