História amazonas
As conseqüências da ocupação da terra amazônica pelos europeus foram quase sempre catastróficas para os índios. Prepondera nos mais de quatro milhões de quilômetros quadrados da Amazônia dois tipos de ecossistemas: as planícies ou terra firme e as várzeas ou terras alagadiças que ficam inundadas pelas águas dos rio em determinados meses do ano.
As regiões de várzea, apesar de representar uma pequena parcela da área da floresta amazônica brasileira, teve grande importância no processo de ocupação colonial, onde estavam fixados grandes contingentes populacionais de índios, que preferiam povoar essas regiões antes da chegada dos europeus. Pois ali tinham mais facilidade em conseguirem alimentos com a caça e a pesca, além da prática da agricultura nas terras alagadiças que tinham o solo enriquecido pelo limo das cheias dos rios.
Isso explica a alta densidade demográfica nas regiões de várzea ao contrário das terras firmes onde os alimentos eram mais difíceis e onde poucas populações indígenas se concentravam antes do contato com os brancos.
Contudo foi pela rede hidrográfica que se deu o avanço da conquista européia na Amazônia, o que culminou com a dizimação ou a dispersão das grandes tribos que habitavam nas várzeas, que já em fins do século XVIII haviam praticamente desaparecido.
Estima-se que a população indígena só na Amazônia brasileira era de mais de 2 milhões de pessoas. Conhecer como era o modo de vida, a cultura, a religião, língua e a forma de organização social dessa população indígena pré-colonial é uma tarefa muito difícil. Quase totalidade dessas populações foram completamente dizimadas e as informações que resistiram ao tempo são de natureza arqueológica como as cerâmicas, enterros, armas, utensílios e os relatos dos primeiros colonizadores.
As populações indígenas eram constituídos principalmente a partir de 3 troncos lingüísticos Aruak, Tupi e Karib. Sem dúvida os povos indígenas pré-coloniais