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Introdução………………………………………………………………..2
A Propaganda Política e a Relação com a Imprensa……………………..3
Conclusão………………………………………………………………...9
Bibliografia…………………………………………………………….....10
Introdução
Este trabalho foi realizado no âmbito da cadeira Sistemas Políticos e Media, sobre o tema geral respeitante ao regime de António de Oliveira Salazar.
No governo português Salazar começou como ministro das Finanças em 1926 na ditadura militar, mas demitiu-se. Com a eleição do marechal Óscar Carmona em 1928 exige, para além de voltar à administração da pasta das Finanças, o total controlo sobre a administração financeira das outras pastas ministeriais, no que trata das despesas e receitas das mesmas. Em 1932 assume o cargo de Presidente do Conselho de Ministros – hoje equivaleria a primeiro-ministro – e nasce a ditadura salazarista, o Estado-Novo.
A propaganda foi um dos pilares da ditadura de Salazar, a forma como manipulava tanto a sua como a imagem de Portugal aos olhos do povo, da forma como melhor convinha ao Estado-Novo.
Sobre a opinião de Salazar sobre a imprensa dizia-se que «Todos os dias toma nota do que se diz nos jornais. Não se guia pela imprensa, mas confessa que ela é um poderoso factor de orientação. Reconhece a vantagem da crítica e apreciação aos diplomas publicados e pede que lhe apontem, sempre, os factos irregulares ocorridos em qualquer ramo da administração pública, para que o ministro possa tomar as necessárias providências»1, e que afirmou que «A imprensa pode concorrer para o equilíbrio orçamental criando uma atmosfera calam, de confiança, optimista e até de espírito de sacrifício»2.
Fundamental para a propaganda foi a criação do Secretariado da Propaganda Nacional (SPN) em 1933. Tinha sede na Praça dos Restauradores, em Lisboa. Teve grandes iniciativas como participações em feiras internacionais, e a