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VELOZES E FURIOSOS 5: OPERAÇÃO RIO (Fast Five, EUA, 2011)
Gênero: Aventura
Duração: 114 min.
Elenco: Vin Diesel, Paul Walker, Dwayne Johnson, Jordana Brewster, Tyrese Gibson
Compositor: Brian Tyler
Roteirista: Chris Morgan
Diretor: Justin Lin
Cotação: **½
O Rio de Janeiro está cada vez mais presente nos filmes de Hollywood. Não é de hoje que isso acontece, mas creio que nunca ocorreu com tanta frequência. Além da animação RIO, lembremos que O INCRÍVEL HULK começou com uma sequência no morro carioca, assim como OS MERCENÁRIOS, de Sylvester Stallone. Deve ser influência de filmes como CIDADE DE DEUS e TROPA DE ELITE nos Estados Unidos. Mas sem querer desmerecer as produções gringas, as nossas, pelo menos essas duas citadas, são bem melhores do que os supracitados filmes americanos.
O caso de VELOZES E FURIOSOS 5 – OPERAÇÃO RIO (2011) é especial porque se trata de uma franquia até que bastante querida. Mesmo sendo bem irregular desde o primeiro filme, a cinessérie sempre teve o seu público, em geral a turma que gosta de carros envenenados e não liga muito para outros aspectos de um filme. Nem mesmo se a história é boa ou ruim. Na verdade, praticamente todas as histórias desses filmes são ruins. O que interessa aqui acaba sendo as sequências de ação. Quanto mais exageradas melhor. Mas a vantagem desses filmes é que as tais sequências são feitas com pouca utilização de computação gráfica, à moda antiga, dando às cenas de porrada um peso necessário para torná-las minimamente críveis e até empolgantes.
Com o tempo, há também uma espécie de vínculo que se cria com os personagens, por mais rasos que eles sejam. Se diretores e roteiristas mais competentes comandassem a série, a falta, por exemplo, da personagem de Michelle Rodriguez, que deu adeus em VELOZES E FURIOSOS 4 (2009), seria mais fortemente sentida. Do jeito que ficou, o sentimento de perda do personagem de Vin Diesel é quase nulo. Mas como se trata de