Nova tabela de competencias

1. Introdução
Este trabalho terá como base de análise a Vivo S.A., empresa de telecomunicações controlada pelo grupo espanhol Telefonica.
A Telefonica iniciou suas operações no Brasil com a aquisição do controle da CRT (Companhia Rio-grandense de Telecomunicações) em 1996. Em 1998, participou do leilão de concessões do sistema Telebrás, quando adquiriu a Telesp, concessionária de telefonia fixa no estado de São Paulo. Adquiriu também autorizadas para operação de telefonia celular, que foram a Telesudeste (Rio de Janeiro e Esprírito Santo) e Teleleste (Sergipe e Bahia).
A Portugal Telecom, por sua vez, no leilão da Telebrás em 1998, adquiriu controle da Telesp Celular, operadora de telefonia celular no estado de São Paulo. Em 2001, adquiriu o controle da Global Telecom, operadora de telefonia móvel (banda B) no Paraná e Santa Catarina.
No final de 2002, as duas empresas se uniram no Brasil, numa joint venture que criou a Brasilcel (marca Vivo). Esta tinha participação de 50% de cada empresa nos blocos de controle das empresas de telefonia celular controladas descritas acima – a operação da Telesp (fixa) continuou separada, com a Telefonica.
No âmbito da Vivo, mais duas grandes empresas foram adquiridas: a Tele Centro-Oeste, em 2003, e a Telemig Celular, em 2007. Em 2010, a Telefonica adquire a participação da Portugal Telecom e passa a ser a única controladora da Vivo, o que lhe dá a oportunidade de unir todos os seus negócios em telecomunicações.
Com a aquisição, a Telefonica passou a usar uma marca única no país, a Vivo e tornou-se o segundo maior grupo de telecomunicações na América Latina e o primeiro no Brasil em termos de receita líquida.

Hoje, a Vivo opera em todo o território brasileiro, oferecendo serviços de telefonia fixa, móvel, dados, tv e internet. Possue mais de 91 milhões de acessos (ou linhas geradoras de receitas), distribuídos como a tabela abaixo. Em 2012, a receita líquida da Vivo foi de 33,9 mlhões de Reais, sendo 63% vindos da