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- Crise na Europa
Os países da União Europeia, principalmente os PIIGS (Portugal, Irlanda, Itália, Grécia e Espanha) estão passando por um momento de recessão da atividade econômica. A partir do final de 2009, o receio de uma crise de dívida pública desenvolveu-se entre os investidores como resultado do aumento dos níveis de endividamento do governo e entidades privadas em alguns estados europeus. As causas da crise variaram de país para país. Em alguns países, as dívidas privadas decorrentes da bolha de especulação imobiliária, foram transferidas para a dívida pública como resultado dos resgates do sistema bancário e respostas governamentais à desaceleração das economias no período pós-bolha. Na Grécia, os insustentáveis compromissos salariais do setor público e de pensões impulsionaram o aumento da dívida. A estrutura da Zona Euro enquanto união monetária (uma única moeda) sem união fiscal (impostos e regras de pensões públicas diferentes) contribuiu para a crise e limitou a capacidade dos líderes europeus para encontrar respostas. Esta situação é reforçada pelas preocupações relativamente à solvência dos sistemas bancários europeus, dado estes possuírem quantidades significativas da dívida soberana públicas. Desde a Crise da Dívida que se estendeu nesses países, o nível de desemprego aumentou significativamente, atingindo um patamar de mais ou menos 25%. Na época, foram desenvolvidos vários pacotes de socorro com aporte dos recursos do FMI e de países que compõem o Fundo Monetário Internacional e os principais países europeus com economias mais sólidas (Alemanha e França), inclusive recursos do Brasil (que historicamente foi devedor por muito tempo, mas hoje já ocupa a posição de credor). Uma coisa que é importante saber, é que quando um país contrai uma dívida com o FMI, ele perde a autonomia da sua política econômica, tendo que seguir as diretrizes do FMI. Este exige políticas mais austeras, que aumentam ainda