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15 de abril de 2012 • 10h31
Recentemente, um caso de ofensa de um aluno a uma professora pelo Facebook surpreendeu a cidade de Londrina, no norte no Paraná, e reacendeu o debate sobre os limites do uso do ambiente virtual na educação. Segundo o professor de informática na educação da Universidade de Brasília (UnB), Lúcio Teles, cada vez mais as escolas hoje fazem uso da "netetiqueta" para evitar problemas envolvendo alunos e professores.
Em março, um estudante da escola pública Barão do Rio Branco usou a rede para reclamar de uma tarefa pedida pela professora de Artes. Ao saber da história, a diretora do colégio de Londrina, Jéssica Elizabeth Gonçalves Pieri convocou o pai do aluno para uma reunião com a docente na presença do menino. O garoto, então, pediu desculpas e retirou a mensagem do perfil. Como forma de se retratar, o pai do estudante ainda achou necessário publicar um anúncio em um jornal da cidade para pedir desculpas pelas ofensas do filho.
A diretora, surpresa com a publicação, resolveu alertar os demais alunos sobre o cuidado que se deve ter nas redes sociais. "Fui em todas as salas conversar com alunos e acredito que todos entenderam. A nossa intenção é tentar impedir que isso aconteça novamente", comenta. Segundo Jéssica, nenhuma ação deste tipo tinha ocorrido antes. A professora ofendida não quer mais falar sobre o assunto.
De acordo com o professor Lúcio Teles para trabalhar com a internet é fundamental fazer uso da "netetiqueta". "É uma ferramenta para a segurança e preservação do bom relacionamento online", explica. A ideia é instruir os usuários sobre como conviver no ambiente de rede com responsabilidade. Na universidade, Teles ensina aos futuros professores a importância de orientar os alunos, principalmente crianças e adolescentes sobre alguns perigos da exposição com fotos, vídeos e informações pessoais. "Nós sabemos que pessoas não confiáveis fazem das crianças seus