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A decisão de Israel de acelerar a colonização em Jerusalém Oriental obscurece o clima do processo de paz com os palestinos, afirmou nesta quarta-feira o governo dos Estados Unidos, salientando que as negociações diretas prosseguem em um bom ritmo.
"Não consideramos as contínuas atividades de colonização e construção em Jerusalém Oriental como algo que gere um clima positivo para as negociações", declarou a porta-voz do departamento de Estado Jennifer Psaki sobre a decisão de Israel de construir novas casas nos territórios palestinos.
"Em nenhum momento no transcurso das negociações visando uma solução de dois Estados nós (EUA) fechamos os olhos à atividade de colonização ou de construção em Jerusalém Oriental", afirmou Psaki.
A Autoridade Palestina condenou nesta quarta-feira a decisão 'destrutiva' de Israel de construir 1,5 mil residências na colônia de Ramat Shlomo, em Jerusalém Oriental. "Esta política destrói o processo de paz e constitui uma mensagem à comunidade internacional de que Israel é um país que não respeita o direito internacional", afirmou Nabil Abu Rudeina, porta-voz do presidente da Autoridade Palestina, Mahmud Abbas.
O premier israelense, Benjamin Netanyahu, e o ministro do Interior, Gideon Saar, deram seu aval a quatro projetos imobiliários em Jerusalém Oriental, que prevê 1,5 mil novas residências em Ramat Shlomo, segundo um alto funcionário hebreu.
Além das novas construções, Israel permitirá a expansão das casas já existentes e o desenvolvimento de dois projetos: um centro turístico e arqueológico fora das muralhas da Cidade Velha e um parque nacional, nas encostas do Monte Scopus.
De acordo com a mídia israelense, Netanyahu vinculou a libertação do segundo grupo de presos palestinos à autorização da construção das casas como uma forma de compensar a ala dura de sua maioria.
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