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SETORESSegmento dos serviços prestados às famílias tem mais empresas, mas o de serviços prestados às empresas emprega mais gente. Os serviços de informação faturam mais, têm maior produtividade e remuneram muito acima da média do setor. O Sudeste concentra 66,9% da receita bruta de Serviços do Brasil. No Brasil, em 2002, a Pesquisa Anual de Serviços detectou cerca de 945 mil empresas de serviços mercantis não-financeiros ocupando 6 856 mil pessoas e pagando R$ 55,1 bilhões em salários, retiradas e outras remunerações. Foi de R$ 290,5 bilhões a receita operacional líquida das atividades pesquisadas. Entre elas, os serviços de informação (que incluem as empresas de telecomunicações e televisão) tiveram a maior parcela neste faturamento (31,6%), mas agruparam 5,4% das empresas e geraram 6,3% dos empregos do setor (Gráfico 1).
Os serviços prestados às famílias, nos quais predominam empresas de pequeno e médio porte, reuniam a maior parte (38,4%) das empresas, o segundo maior percentual (25,5%) dos postos de trabalho, mas apenas 9,9% do faturamento líquido das empresas pesquisadas. O grupo serviços prestados às empresas gerou mais postos de trabalho (33,8%), faturou 19,4% da receita operacional líquida e reuniu 22,2% das empresas. O segmento imobiliário foi o menos significativo, com 5,2% das empresas, 3,4% dos ocupadas e 3,5% da receita líquida.
O segmento das atividades de transporte e de correio, reunindo apenas 10,1% das empresas pesquisadas, chama a atenção por representar 21,5% dos ocupados e 29,3% da receita operacional líquida dos serviços não financeiros. Com uma produtividade (R$ 213,3 mil) muito acima da média do setor (R$ 42,4 mil), o segmento dos serviços de informação também pagou a maior remuneração média mensal (8,5 salários mínimos), superando a média (3,2 salários mínimos) nacional dos Serviços (Tabela 1). O segmento de Transporte, serviços auxiliares e correio apresentaram a segunda maior produtividade (R$57,7 mil) e