Nota fiscal eletrônica: contagem regressiva para as empresas
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Implantado desde abril de 2008, o projeto que estabelece a emissão da Nota Fiscal Eletrônica nacional está seguindo à risca o seu calendário. No último dia 1º de julho, mais um grupo de empresas contribuintes, englobando oitenta atividades econômicas, foi enquadrado na obrigatoriedade da emissão da NF-e. Até o final deste ano, a estimativa é de que mais de 1 milhão de empresas passem a emitir o documento digital, tanto nas transações entre si como na prestação de contas com o Fisco. Apesar da contagem regressiva, muitas empresas ainda não estão preparadas para adotar a mudança, apostando, talvez, na prorrogação desse prazo. O Governo já anunciou, entretanto, que, até o final do ano, a expectativa é de que 95% das empresas estejam emitindo a NF-e no Brasil e, em 2011, todas já estejam, efetivamente, integradas ao sistema. As que insistirem em não se adequar certamente terão problemas, já que as notas físicas em papel não terão mais validade. A resistência à mudança, nesse caso, pode trazer prejuízos consideráveis à empresa. Por isso, o ideal, para quem ainda não procurou se adaptar às novas regras, é começar a se preparar desde já. É preciso entender que o maior controle do Fisco sobre a circulação e venda de mercadorias e serviços é uma tendência irreversível, da qual nenhuma empresa poderá ficar à margem. Na prática, a Nota Fiscal Eletrônica é um documento apenas digital, que deve ser emitido e armazenado com o objetivo de registrar, para fins fiscais, uma operação de circulação de mercadorias ou a prestação de serviços entre as empresas. Esse processo vai permitir às secretarias da Fazenda e à Receita Federal manter um maior controle sobre todas as operações, aumentando, consequentemente, a arrecadação de impostos. As empresas também obtêm alguns benefícios com a NF-e, entre eles: redução de custos com impressão e armazenamento de papel, maior facilidade de arquivamento e fim da necessidade de redigitalizar dados em papel para