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Histórico
“O histórico da poluição provocada pela Ingá Mercantil remonta a 1984, quando foi detectado o lançamento de seus efluentes líquidos na área de mangue da Baía de Sepetiba. A empresa foi, então, obrigada a erguer um dique de contenção dos resíduos sólidos e líquidos. Sete anos mais tarde, a estocagem de rejeito alcançou 25 metros de altura, enfraquecendo a parede do dique e provocando o vazamento do material.
Em 1997/98, a empresa faliu e abandonou a área onde depositava os efluentes líquidos, que formavam um lago tóxico de 260 mil metros quadrados.”
Localização
Este passivo ambiental encontra-se na cidade de Itaguaí – RJ e consiste em um dos maiores do Estado. É conhecido por ter poluído as águas da Baía de Sepetiba.
Agentes Envolvidos
Os agentes envolvidos no caso são: a mineradora Ingá Mercantil (extinta), que poluiu 260 000m² da área em questão, e a empresa Usiminas, atual proprietária do terreno, que em parceria com o governo do Estado do Rio de Janeiro, estão trabalhando para o processo de descontaminação do local.
Metodologia
A metodologia a ser empregada deve ser uma APO (Análise Pós-Ocupação), visto que o uso inadequado do terreno já ocorreu, sendo necessário estudar a melhor maneira para recuperá-lo.
Remediação
Atualmente a área encontra-se em processo de recuperação. O projeto consiste na construção de uma barreira hidráulica para contenção do fluxo do lençol freático, o tratamento dos efluentes líquidos retirados, um sistema de monitoramento da área, a desativação da planta industrial e o armazenamento seguro da água contaminada contida no reservatório da Ingá Mercantil. O custo total será de R$ 40 milhões, arcados pela Usiminas.
Referências
http://www.metalica.jex.com.br/siderurgia/usiminas+assume+de+vez+passivo+ambiental+causado+por+mineradora+no+rio+de+janeiro