Normas e Técnicas de Vibração no Corpo Humano
(Por Arthur M. Braga)
INTRODUÇÃO
A medição e avaliação do grau de severidade da vibração no corpo humano baseiam-se em normas internacionais como a ISO 2631 para corpo inteiro, ISO 5349 para mãos/braços e ISO 8041 para instrumentação. A NR 15 anexo 8 faz referencia a tais normas para a comprovação ou não da exposição a esse agente na caracterização da insalubridade de grau médio (20%). Contudo essas normas carecem de procedimentos de medição e análise bem definidos o que dificulta a obtenção de resultados reprodutivos. Não são mencionadas em nenhuma delas as técnicas de medição ou requisitos para o uso de dispositivos padronizados de medição de vibração no posto de trabalho como, por exemplo: a utilização de almofadas especiais ou pulseiras. A interpretação de alguns itens da norma também é desgastante para quem não está familiarizado com a área.
Com o intuito de esclarecer alguns pontos chaves das normas ISO que tratam da medição de vibração no corpo humano são apresentados neste trabalho conceitos e técnicas utilizadas, possibilitando que pessoas que tenham algum conhecimento em vibrações atuem de forma harmonizadas e troquem conhecimentos sobre este importante assunto.
Embora no Brasil as NR(s) só referem-se a vibração para atividades e operações insalubres, estamos apresentado ao leitor a abrangência das normas ISO, referente a vibração no corpo humano, que também tratam de critérios de conforto e trabalho eficiente que poderia ser mencionado na NR 17.
CONSIDERAÇÕES GERAIS
Para medir a vibração no corpo humano necessitamos conhecer a direção de atuação: x, y e z, a freqüência e a intensidade do sinal de excitação. Usa-se o tempo de duração para o cálculo da dose e conseqüentemente o grau de exposição às vibrações indesejadas. As vibrações que se transmitem ao corpo humano podem ser classificadas em dois tipos, segundo região do corpo atingida:
a) Transmitidas ao corpo inteiro: são de baixa