a arte de demitir
O ato da demissão de qualquer profissional é tão importante quanto o ato da admissão e, em determinados casos, esse ato é mais importante ainda.
A empresa que se preza pelo seu patrimônio e pelas finanças, deve investir na contratação de seus profissionais, deixando nas mãos de empresas especializadas, se não possui um departamento de Recursos Humanos competente, pois existem vários métodos de análises de currículos, de pesquisas que já permitem a decisão para investir em testes de seleção, depurando e escolhendo os melhores.
É muito comum, nas empresas de pequeno e médio porte, agir de maneira cômoda, ou seja, admitir o profissional de qualquer maneira e colocar para trabalhar sem o mínimo ritual de apresentação da empresa, a fim de que ele possa conhecer o produto ou serviço que ele vai trabalhar. E na primeira demonstração de incompetência, desleixo e até manias, o gerente manda embora, muitas vezes sem saber, ao menos, quanto custou a admissão e quanto vai custar a demissão do profissional, até porque os recursos não saem do bolso dele. O patrão, por sua vez, também não procura saber nos departamentos pessoal e no financeiro quanto gastou, e assim vai, nessa bola de neve.
Em algumas grandes empresas acontece o pior, notadamente na hora de demitir um profissional. Isso ocorre não porque ele foi mal admitido e, nem tão pouco, porque cometeu algum ato desabonador, muito pelo contrário, ele passou uma vida, deu o seu melhor, como muitos dizem por aí, mas ele está prestes a se aposentar, ou já se aposentou. Esse deve ser um momento em que as empresas precisam valorizar a sua retirada, até para servir de exemplo para os novatos que ficam.
Conheço uma grande empresa que é um exemplo de como não se deve desligar um profissional de décadas de trabalho, que passou por várias situações, mudou com sua família para vários Estados da Federação, inclusive em pleno ano letivo, prejudicando os estudos dos filhos.
No momento da rescisão de