Norman Angell
Turma: 2014
A Grande Ilusão. Brasília: Editora da Universidade de Brasília: 2002. P. 261-289. Capítulos I, II e III da segunda parte. Ralph Norman Angell Lane nasceu na Inglaterra no dia 26 de dezembro 1872. Com 17 anos decide emigrar para os Estados Unidos e lá trabalha como agricultor, vaqueiro e repórter. Em 1898 volta para a Europa e lá em 1910 publica a sua mais conhecida obra ‘’ A grande Ilusão’’. Participou do Instituto real de negócios estrangeiros, liga das nações e do conselho nacional de paz. Recebeu o prêmio Nobel da paz em 1933 e publicou mais de 40 obras relacionadas a política e relações internacionais.
Na obra o autor reprova à política das nações daquela época de aumentar o poder armamentista e defende que nenhuma nação ganharia com a guerra. O livro é dividido em três capítulos, no primeiro ele faz uma análise dos aspectos econômicos gerais, no segundo traz os argumentos dos defensores da paz e da guerra e no terceiro conclui as ideias apresentadas no decorrer do livro e como coloca-las em prática.
No capítulo 1 da segunda parte do livro Norman traz a ‘’ Defesa psicológica da guerra’’. Neste capítulo ele disserta sobre como muitas nações se apoiam sobre a perspectiva de que a guerra é natural do ser humano e a única forma de resolver conflitos a disposição à luta deve perdurar até quando qualidades como orgulho e o heroísmo sejam inerentes ao ser humano. Essas ideias são apoiadas por militares, teóricos e até membros do clero que dizem que a guerra é inevitável e quaisquer esforços para que conflitos não ocorram são inúteis perante e são provas do verdadeiro amor a nação e que a guerra é justa pois ela se faz contra tiranos e opressores. Segundo Angell esses pensamentos só existem porque há motivos para conflito e a defesa deixará de ser importante na medida em que esses motivos desapareçam.
Ao decorrer do segundo capítulo o autor vai desmistificando a ideia de que o homem age apenas por interesses individuais,