Noite na taverna - gennaro
Gennaro é aprendiz de um velho pintor, Godofredo, com quem mora. Este último é casado com Nausa - sua modelo de vinte anos a quem quer como urna filha – Godofredo também tem uma filha, Laura, da mesma idade da esposa.
Embora apaixonado platonicamente por Nausa e sentindo-se correspondido no amor, Gennaro é seduzido por Laura, que vai para a cama com o rapaz e depois de entregar-se a ele tornam-se amantes. Laura fica grávida e pede a Gennaro que se case com ela. Ele recusa e Laura adoece acusando-o pelo mal que lhe causara, enfraquecendo até entrar em coma e morrer.
Transcorre um ano. Godofredo, enlouquecido com a morte da filha, passa as noite em claro no quarto dela, enquanto Gennaro declara amor a Nausa que, apesar de hesitar, acaba aceitando seu amor. Amam-se no leito conjugal de Godofredo e Nausa.
Um dia o pintor os surpreende, leva Gennaro ao quarto de Lana e lhe mostra um quadro que pintara: a filha moribunda e Gennaro pálido como ela.
Corroído pelo remorso, Gennaro confessa tudo a Godofredo, que o ouve em silêncio e frio. Nausa também ouve a conversa escondida.
Certa noite o velho pintor pede a Gennaro que o acompanhe e leva-o a um lugar ermo onde há urna cabana à beira de um despenhadeiro. Após entrar e sair da cabana, onde conversa com uma senhora, Godofredo tortura Gennaro fazendo-o lembrar-se das suas infâmias e o força a atirar-se no precipício. Ele se atira para evitar ser assassinado.
Mas não morre. É salvo por um casal de camponeses. Recuperado, procura Godofredo, primeiramente com a intenção de pedir lhe perdão mas, ao invés disso, decide vingar-se. No entanto, encontra na casa onde praticara suas infâmias apenas dois cadáveres abandonados.
Características Românticas do Conto: * Individualismo – Cada personagem conta a sua história, dando a impressão de que os personagens secundários só estão lá por conta do principal. * Egocentrismo – Gennaro não pensou em Laura, nem em Godofredo ao iniciar um caso de amor com Nausa. *