no capitalismo tambem exuste crise

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No capitalismo também existe crise.

O período subseqüente à crise de 1929 (crise da bolsa de valores de Nova York), conhecido também como depressão dos anos 30, obrigou os países capitalistas a repensarem suas políticas econômicas.
Como a superprodução havia sido a principal causa da crise de 1929, os países industrializados tomaram medidas básicas para cortar o mal pela raiz. Uma delas foi à participação mais efetiva do Estado no planejamento global da produção, tendo em vista a adequação entre a quantidade de mercadorias e o tamanho do mercado. A outra medida apoiou-se na necessidade de uma melhor distribuição da renda, com o objetivo de ampliar o mercado de consumo.
Os EUA conseguiram contornar os efeitos da crise e num prazo mais curto de tempo. Com a criação de um amplo programa de obras públicas, o governo Roosevelt conseguiu aos poucos minimizar o desemprego alarmante e equilibrar a economia.
O New Deal, como ficou conhecido o programa implantado por Roosevelt, baseado no teórico Keynes. Para Keynes, o papel do Estado não deveria limitar-se a regular as questões de ordem socioeconômica e política. O Estado devia ser um planejador que daria as bases e fixava metas, estimulando assim os vários setores da economia, de acordo com as necessidades do momento. Keynes não acreditava na força cega do mercado, pois a crise de 1929 tinha provado o contrário. Havia com isso a necessidade de uma rápida reestruturação de todo o sistema capitalista, porque o que estava em jogo não era apenas a economia dos países mais a sustentação de um regime econômico global que poderia ser suplantado por outro.
Elian Alabi, O Homem no Espaço Global, pg 29 com adaptações.

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