NO CAMINHO DE EMAÚS
Lucas 24.13-35
Lucas registra em seu Evangelho uma das passagens mais bela e comovente acerca do Cristo ressurreto, cuja vitória sobre a morte celebramos hoje.
Dois caminhantes na estrada de Emaús, que liga a cidade de Jerusalém a este pequena aldeia, num percurso aproximado de 12 km.
Jesus se coloca no caminho com os discípulos trazendo um novo alento.
Quero convidá-lo a refletir comigo nesta história, pois aprendemos que:
1. No caminho de Emaús encontramos discípulos entristecidos e frustrados.
Quando Jesus se coloca a cominho na estrada com os discípulos, logo os interroga: "Que é isso que os preocupa e de que ides tratando a medida que caminhais?" Então, lemos: "Eles pararam entristecidos" (v. 17).
A primeira observação a fazer é que Emaús é um lugar de tristeza.
E esta tristeza revela a frustração daqueles homens: "Ora, nós esperávamos que fosse Ele quem havia de redimir a Israel".
O judeus estavam subjugados pelos romanos e havia uma grande expectativa que Jesus os libertasse.
Mas Ele morreu! Parece que Deus falhou. Nada mudou! Ainda continuavam sob o domínio de Roma.
Sim, Emaús é um caminho de tristeza e decepção.
Quem de nós já não trilhou por ele? Quem aqui não caminhou por Emaús?
Com tristeza e dor, com frustração e decepção?
Nem sempre as coisas saem do jeito que planejamos ou sonhamos.
E, assim, a tristeza nos invade e somos tomados pelo desânimo. E, muitas vezes, provoca mágoas e revolta.
Por que Deus permite isso? Por que não mudou a minha sorte?
2. No caminho de Emaús encontramos discípulos com uma visão errada de Cristo e incrédulos.
Interrogados por Jesus sobre quais fatos ocorreram nos últimos dias, respondem: "O que aconteceu a Jesus, Nazareno, que era varão profeta".
Jesus viveu por três anos ensinando e mostrando quem Ele era: O Filho de Deus, o Deus humanado, o todo Poderoso.
João nos diz que Jesus fez muitos sinais para que pudessem crer que Jesus é o