Nina Verchinina nasceu na Rússia no ano de 1910 e sempre se interessou pelo movimento das coisas, principalmente das pessoas e da natureza. Após assistir uma apresentação de balé, Nina decidiu que queria fazer aulas de dança, foi quando sua mãe a colocou com sua irmã na escola de dança local. Por conta da situação política do país, consequência da Revolução Russa, Nina e sua família foram morar na França, lugar em que teria muito mais oportunidades na dança. No início da década de 20, começou a estudar com Olga Preobrajenska, em um momento da histórias que as pessoas estavam abrindo a mente para novas formas de se expressar artisticamente. Verchinina não encontrou no balé a expressão que precisava para demonstrar o que quero, e começou uma busca por um forma de se expressar e de se movimentar. Em 1927, Nina encontrou Isadora Duncan e passou a admirá-la muito, mas foi neste mesmo ano que Duncan morreu em um terrível acidente, o que afetou a bailarina russa. Recuperou-se quando foi convidada para fazer parte da companhia de Isa Rubinstein, onde trabalhou e dançou com Nijinska e experimentou novos movimentos. Fez parte do Les Ballets Russes de Monte Carlo, dirigido pelo Coronel de Basil, esposo de sua irmã. Nesse grupo Verchinina começou a traçar seu caminho, pois nele obteve ótimas experiências com grandes nomes da dança, inclusive Massine, com quem formou uma ótima dupla, pois Nina dançou seus balés sinfônicos. Passou um ano nos Estados Unidos convivendo com grandes nomes da dança, inclusive Martha Graham, sua maior influência. Depois de retornar à companhia e fazer algumas apresentações, o grupo passou a ter dificuldades financeiras e em uma das viagens, resolveu permanecerem cuba desenvolvendo sua técnica. Voltou ao seu grupo em 1946 e em sua última temporada de apresentações no Brasil foi convidada para ficar como coreógrafa do corpo de baile e da escola de dança do