Niilismo
Sumário: 1. Introdução. 2. O Niilismo de Nietzsche. 3. Tudo é permitido? 4. Problemática do Futuro. 5. Conclusão. Referências.
1 - Introdução
O niilismo do latim nihil (nada), é uma corrente filosófica que, em princípio, concebe a existência humana como desprovida de qualquer sentido. Tendo sido popularizada primeiramente na Rússia do século XIX, como reação de alguns intelectuais russos, mormente socialistas e anarquistas à lentidão dos czares em promover as desejadas “reformas democráticas”.
Estudando o pensamento filosófico de Nietzsche, encontramos um vasto campo de estudo acerca do conhecimento humano. O niilismo está presente no conjunto das obras de Nietzsche. Para a Genealogia da Moral, O Crepúsculo dos Ídolos e o Anticristo se têm uma compreensão de um processo de advento e consumação do niilismo na história do Ocidente. No entanto, o filósofo não encontra na história do pensamento ocidental apenas conceitos negadores da existência. É de se ressaltar que ele dá vida a ideias que demonstram outra concepção da vida e do homem, portanto do entender sobre o que é niilismo.
2 – O Niilismo de Nietzsche
Para fundamentar o conceito de niilismo, temos que levar em consideração a crítica que o filósofo faz à moralidade cristã. A moralidade cristã está assentada na razão humana. Desta moralidade em uma visão metafísica, verifica-se que os primeiros sintomas do “niilismo passivo” são a noção de fraqueza e exaustão do espírito. O fim da crença é a consequência dessa inadequação, no qual os valores de uma cultura até então vigente se desfaz trazendo à tona o conflito interno. Trata-se de uma reação a todo juízo de valor e uma avaliação desse conceito, isso porque o valor das coisas, segundo a crítica do filósofo, parte sempre do