Niilismo
Este conceito teve origem na palavra em latim nihil, que significa "nada". O sentido originalmente outorgado por F.H. Jacobi e Jean Paul, e que foi retomado por Nietzsche, denota a falta de convicção em que se encontra o seu humano após a desvalorização de qualquer conteúdo de crença, que leva à consciência do nada e ao absurdo.
Como atitude crítica frente às convicções sociais, o termo aparece na obra de Turgeniev "Pais e Filhos". Nesta obra literária, um personagem afirma: "Um niilista é um homem que não se curva ante qualquer autoridade; nem aceita nenhum princípio sem exame, qualquer que seja o respeito que esse princípio envolva".
Na Rússia, se aplicou o termo "niilista" ao movimento revolucionário durante a segunda metade do reinado de Alexandre II. Os primeiros niilistas, seguidores das ideias de Pisarev, exigiram que a realização do progresso social só fosse possível a partir de uma reconstrução científica da sociedade.
Desde 1870, o niilismo evoluiu para uma atitude de protesto mais radical, que se separou das concepções materialistas e coincidiu em alguns pontos com o movimento anarquista.
Niilismo moral, ético, existencial, político e negativo
O niilismo moral (ou niilismo ético) consiste em um ponto de vista em que nenhuma ação pode ser considera moral ou imoral.
O niilismo existencial significa que a existência do ser humano não tem qualquer sentido ou finalidade e por isso o homem não deve procurar um sentido e um propósito para a sua existência.
O niilismo político tem como fundamento que a destruição de todas as forças políticas, religiosas e sociais, são essenciais para um futuro melhor.
O niilismo negativo, que deu origem a todos os outros, consiste na negação do mundo perceptível aos sentidos, para buscar um mundo ideal, um