Nietzsche

Nietzsche é um filósofo contemporâneo de grande importância para o século XX que traz uma visão inovadora e completamente desvinculada do contexto vivenciado. Enquanto o mundo vivia um “bum” tecnológico, o autor se desprendia de toda organização do pensamento e criava suas teorias baseando-se no seu próprio pensamento pré-socrático ou grego-arcaico. Ele critica a doutrina cristã tanto quanto a própria tecnologia e o desenvolvimento da ciência, pois acredita que as duas formas de pensamento limita o homem e o leva a nunca encarar a própria realidade, vivendo sempre na expectativa de um futuro melhor, seja ele no paraíso ou no amanhã. Neste contexto, o autor desenvolveu uma metáfora que relaciona a condição humana, com a busca pela liberdade, relatando que podemos passar por três fase durante a vida: a de “camelo, “a de “leão” e a “criança”. O camelo é um animal que tem a capacidade de armanezar em seu corpo, uma grande quantidade de água e comida, para grandes travessias no deserto, o que Nietzsche fala sobre este estado, é que cada individuo adquire heranças culturais do contexto em que vive, aprende a ser portar, aprende a diferenciar o que é certo e errado moralmente e politicamente. Passa a ter ou não uma religião ou religiosidade a partir de sua cultura ou de sua família, e por isto é comparada ao camelo, pois nós fazemos o acumulo de todas essas informações e aprendizagens, para passagem pela vida. Neste estado, nós seguimos aquilo que nos impuseram, sem saber dizer não, e em contra partida, sem dizer um sim muito profundo. Pois ainda não consolidamos a capacidade de assimilar os ensinamentos que tivemos vindos de nossos pais ou da sociedade em que vivemos. A partir do momento em que passamos a assimilar as coisas, tornando o passado menos pesado e criando novas rotas a partir das vivencias anteriores, é quando passamos a discernir o que nos interessa do que não nos interessa, em relação ao que nos foi ensinado. Fazer a diferenciação daquilo