Nietzsche
Nietzsche rompeu também com a relação entre a Filosofia e a História que havia sido estabelecida por Hegel, entendida esta última como uma crônica da racionalidade. Considerava que "o excesso de história" parecia "hostil e perigoso à vida", limitador da ação humana, inibindo-a. Devia-se ousar, avançar perigosamente para o ilimitado, porque a racionalização histórica levava o homem a "perder-se ou destruir seu instinto fazendo com que ele não ouse soltar o freio do 'animal divino' quando a sua inteligência vacila e o seu caminho passa por desertos. O indivíduo torna-se então timorato e hesitante e perde a confiança em si..." terminando por fazer com que "a extirpação dos instintos pela história transforma os homens em outras tantas sombras e abstrações."
A idéia da necessidade da formação de uma nova elite - não contaminada pelo cristianismo e pelo liberalismo - e que ao mesmo tempo os transcendesse, acometeu Nietzsche desde muito cedo. Pode-se dizer que já pensava assim nos seus tempo do internato em Pforta. Já naquele tempo mostrou-se obcecado pela formação de uma seleta falange intelectual responsável pela transmutação de todos os valores, cuja obrigação e dever maior era a proteção de uma cultura superior ameaçada pela vulgaridade democrática.
Basicamente Nietzsche via a história como algo que não poderia ficar preso ao passado nem com uma visão futurística,ele rompia com os pensamentos de Kant e Marx que pretendiam seguir um rumo ambos futurísticos,visando a melhora da sociedade,Kant para o estado de direito e Marx para o Comunismo,a quebra da propriedade privada para a associação dos trabalhadores livres no qual tudo era de livre e havia uma inexistência de classes sociais e de propriedade privada e de um estado.
Nietzsche fala totalmente contra ambos filósofos pois ele vê a mudança,vê a história como algo