Nietzsche e gramsci
Em sua teoria do Estado, Friedrich Nietzsche demonstra-se como fundamentalmente contrário à democracia moderna, destacando que esta representa a supervalorização da igualdade e, neste sentido, impede o crescimento de grandes homens que promovam o progresso da cultura e da humanidade. Através da categoria de novos filósofos, Nietzsche propõe uma forma de superar o movimento democrático de modo que a cultura será reconstruída sob uma nova roupagem que não está centrada nos valores dos escravos (povo), mas nos valores dos homens excepcionais. Conclui-se, assim, que, em Nietzsche, são os governantes que devem se proteger dos governados, e não o inverso.
Sendo assim demonstra-se contrário à democracia moderna, destacando que esta representa a supervalorização da igualdade e, neste sentido, impede o crescimento de grandes homens que promovam o progresso da cultura e da humanidade. Nietzsche propõe uma forma de superar o movimento democrático de modo que a cultura será reconstruída sob um novo modelo, que não esteja centrado nos valores dos escravos (povo), mas nos valores dos homens excepcionais.
Já para Gramsci, o Estado é dividido em dois segmentos: Sociedade política e Sociedade civil. Gramsci acreditava que a “mudança” não poderia acontecer do “alto para baixo”. O socialismo só aconteceria de uma forma gradual e com a mobilização da sociedade civil, já que ela difunde a ideologia. Esse trabalho deve ser feito “transformando” a ideologia das massas. É a chamada crise da hegemonia, sendo possível, apenas, nas sociedades mais complexas, com alto grau de participação política organizada. Daí, o grande papel dos intelectuais.
Nietzsche sempre ouvia que o governo sempre foi superior ao povo, dando-lhes as direções a seguir. E ele concordava pois acreditava que se o governo se parece e corresponde aos anseios do povo, ele perde a sua capacidade de liderança e de guia do processo civilizatório. Mais precisamente, o governo