Nietzsche: consciência e inconsciente

1758 palavras 8 páginas
FACULDADE DE CIÊNCIAS E LETRAS DE ASSIS – UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “JÚLIO DE MESQUITA FILHO”

NIETZSCHE: CONSCIÊNCIA E INCONSCIENTE
GIOVANA REZENDE VIEIRA

ASSIS
2014

MARTON, Scarlet. “Nietzsche: consciência e inconsciente”, in AUFRANC, Ana Lia, et Al., O inconsciente: várias leituras. São Paulo: Escuta, 1991, pp. 27-41.
Friedrich Nietzsche (Röcken, a 15 de outubro de 1844 - Weimar, 25 de Agosto de1900) foi um dos maiores filósofos alemães do século XIX. Criado por uma família protestante, ele pensou em seguir a carreira de pastor, no entanto, quando conseguiu uma bolsa na escola de Pforta, entrou contato com a filosofia, que fez com que se afastasse da religião. Iniciou seus estudos na Universidade de Bonn de Filosofia Clássica e Teologa, porém se transfere depois para a Universidade de Leipzig.
Durante sua adolescência, Nietzsche estudou muito a bíblia, o latim e a cultura grega, sendo dois dos seus autores preferidos Platão e Ésquilo. Porém, a filosofia só começou realmente a lhe interessar no momento que leu “O mundo como vontade e representação”, de Schopenhauer, onde relata que as ações humanas são fruto de uma cega vontade de viver. Muitos dizem que no começo de suas obras, Nietzsche foi muito influenciado por Schopenhauer e Wagner, possuindo assim um caráter pessimista romântico.
Suas principais obras foram: “O nascimento da tragédia” (1872), “Humano demasiado humano” (1878), “Para além do bem e do mal” (1886), “Assim falou Zaratustra” (1883) e “Crepúsculo dos ídolos” (1888). Em suas obras, é possível observar as criticas negativas relacionadas a Kant, e é por isso que Scarlett Marton, uma das maiores conhecedoras de Nietzsche (fundadora e coordenadora do GEN) começa o texto “Nietzsche: consciência e inconsciente” citando o modo como o conhecimento era analisado a partir de Kant.
Kant acreditava que o homem possuía duplo caráter, podendo ser analisado como fenômeno, quando se refere

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