Fichamento "Nitzsche: consciência e inconsciente"
1514 palavras
7 páginas
FICHAMENTO:MARTON, Scarlet. “Nietzsche: consciência e inconsciente”, In: AUFRANC, Ana Lia, et Al., O inconsciente: várias leituras. São Paulo: Escuta, 1991, pp. 27-41
Biografia:
Friedrich Wilhelm Nietzsche nasceu a 15 de outubro de 1844, em Röcken, próximo à cidade de Leipzig, na Alemanha. Seu pai, Karl Ludwig, era um homem muito culto e seus avós eram pastores protestantes, o que fez Nietzsche considerar seguir a carreira.
Entretanto, ao ganhar a bolsa de estudos na então famosa escola de Pforta, onde haviam estudado o poeta Novalis e o filósofo Fichte (1762 – 1814), Nietzsche se afasta do cristianismo e passa a se dedicar mais aos estudos da filosofia, destacando- se de forma notável em grego, estudos bíblicos, alemão e latim. Dentre seus autores favoritos estavam Platão (428 – 348 a.C.) e Ésquilo (525- 456 a.C).
Durante seu último ano em Pforta, escreveu um trabalho sobre o poeta Teógnis (séc. VI a.C.); seguindo depois para Bonn , onde dedicou-se aos estudos de teologia e filosofia, mas, por influência de um professor de sua estima, Ritschl, deixou esses estudos e foi para Leipzig, onde começou a estudar – também por influência de Ritschl – filologia, sob a perspectiva de estudos das instituições e do pensamento.
Seguindo os passos de seu mentor, Nietzsche estuda e investiga Diógenes Láercio (séc. III), Hesíodo (séc. VIII a.C.) e Homero. E, foi a partir desses trabalhos, que Nietzsche é nomeado professor da Universidade da Basileia, onde permanece por dez anos.
A filosofia passa a ser de seu interesse quando lê O Mundo como Vontade e Representação, de Arthur Schopenhauer (1788 - 1860). Esse mesmo interesse desperta em Nietzsche não só uma atração pelo ateísmo de Schopenhauer, como pela posição essencial que a experiência estética ocupa em sua filosofia, sobretudo pelo significado metafísico que atribui à música.
Em 1880, Nietzsche publicou O Andarilho e sua Sombra; um ano depois apareceu Aurora, com a qual se empenhou em uma luta contra a moral da