nicolas

A necessidade da criação no Brasil do século XXI e o movimento “cinema novo”
No Brasil de tantas belezas naturais, a maioria da população vive em um estado precário, sem infraestrutura e bem-estar social. Essa notória precariedade de uma política eficiente existe desde a descoberta do país, o qual sofre na mão do imigrante desde a sua chegada, até os dias de hoje. Em um país como esse, a cultura é pouco favorecida, a ponto de ser esquecida para que haja “desenvolvimento”, como é o caso dos índios, os quais não podem mais viver em liberdade junto a natureza, pois o homem branco o obriga a sair da sua moradia, e a viver junto a civilização.
A interpretação do Brasil muda de acordo com a verdade de cada um, porém, sabemos que a filosofia busca uma verdade única, e mesmo que seja impossível, a verdade que possuir maior abrangência pode ser considerada como a indubitável. Nesse sentido, a ideia de
Gilberto Freyre em seu texto “A interpretação do Brasil”, me faz pensar que seja a mais perto da verdade.
De acordo com a filosofia de Gilberto Freyre, “a conquista industrial do mundo baseada em ideias de estandardização de todos os países de acordo com os padrões dos Estados capitalistas mais poderosos – reconhecem (estudiosos internacionais) a necessidade de um regionalismo criativo/criador em oposição aos muitos excessos de centralização e da unificação política e da cultura humana, estimulados não só politicamente mas economicamente, por forças e interesses imperialistas.”
Esta ideia que o filósofo apresenta, explica movimentos culturais de diversas partes do mundo, e possíveis acontecimentos que marcaram a história. Nessa perspectiva, a necessidade da criação em alguns não pode ser reprimida pelas nações em pleno século XXI, pois são essas mentes brilhantes que poderão alterar o rumo da história, como foi oque aconteceu no Brasil pré-ditadura.
Um movimento de cinema novo nasce com a filosofia “uma câmera na mão e uma ideia na cabeça”, este