Neônio
Quanto às suas características, o neônio apresenta-se como um gás monoatômico incolor, inodoro, inerte, não-inflamável e não-tóxico, presente em pequena quantidade no ar atmosférico, sendo que no ar seco representa apenas 0,0015% do volume, e no interior das rochas da crosta terrestre. A diferença entre seus pontos de fusão e de ebulição é de pouco mais de 2,5º C (-248,67º C e -246,048º C, respectivamente). O neônio está presente na atmosfera na proporção de aproximadamente 1 parte para 65000 partes de ar. Para isolá-lo é preciso submeter o ar liquefeito a uma destilação fracionada, e há dúvidas se pode formar algum composto instável com o flúor.
Em 1898 Sir William Ramsay e Morris W. Travers descobriram um novo elemento na primeira fração da destilação do argônio líquido, como um componente de fração volátil do argônio cru liquefeito. A este novo elemento foi dado o nome de neônio.
F.W. Aston, demonstrou posteriormente que o neônio era uma mistura de dois isótopos 20Ne e 22Ne. Com esta experiência, ele foi o primeiro a aplicar o conceito de isótopo a elementos não-radioativos.
O gás neônio passou a ser amplamente conhecido após a descoberta de uma peculiar propriedade, a de emitir uma luz brilhante de diferentes tonalidades ao ser atravessado por uma corrente elétrica sob baixas pressões. Tal propriedade foi logo empregada nos conhecidos letreiros de neônio e em algumas lâmpadas fluorescentes. Nas grandes cidades, são comuns os outdoors luminosos usados