celulas tronco
A célula-tronco, ou célula estaminal é uma capaz de se dividir e originar uma outra célula semelhante à sua progenitora. Esse processo é chamado de diferenciação celular. Existem duas possibilidades de extração das células estaminais: elas podem ser adultas ou embrionárias. As adultas, por exemplo, são encontradas em tecidos como medula óssea, sangue, fígado, cordão umbilical, placenta, entre outros. Já as embrionárias, como diz seu próprio nome, são encontradas no embrião humano.
Para que são usadas? Por essa sua capacidade de se multiplicar em qualquer outro tipo de célula, a célula-tronco embrionária poderia ser útil no tratamento de diversas doenças, como por exemplo: o Mal de Alzheimer que é considerada uma enfermidade neurodegenerativa. Como as células nervosas não são repostas pelo organismo, uma terapia com células-tronco, acreditam os especialistas, poderia reverter os danos causados pelo Alzheimer. Além disso, os médicos defendem a aplicação também no combate a doenças cardiovasculares, diabete do tipo 1, acidentes vasculares cerebrais, doenças hematológicas e traumas na medula espinhal.
As células-tronco podem ser divididas basicamente em quatro tipos:
Células-tronco embrionárias - retiradas de embriões humanos;
Células-tronco fetais - retiradas de tecidos fetais;
Células-tronco umbilicais - retiradas do cordão umbilical;
Células-tronco adultas - retiradas de tecidos adultos.
As pesquisas no Brasil
Temos a Rede Nacional de Terapia Celular, associada ao Ministério da Saúde, que é formada por oito grandes laboratórios nacionais e mais 52 laboratórios que estão recebendo verba do governo para trabalhar com terapia celular.
Há gente fazendo desde terapia experimental para diabetes – com seres humanos, usando células da medula óssea – até gente fazendo reprogramação celular. Também um grupo que está usando células da medula óssea para tentar tratar acidente vascular cerebral, cardiopatia, doença de Chagas. São