Ney so eu
Wanda Ramos da Silva
RA: 111480167
História 3º semestre
Qual a importância do mercantilismo para a acumulação primitiva do capital?
No início do século XV, muitos traços da era mercantilista encontravam-se esboçados. A análise dessa época deve ser situada dentro de um contexto histórico, no qual sua expansão foi assegurada por imprimir um caráter transitório a esse período, ou seja, a transição do feudalismo até a ascensão do capitalismo que dá sentido aos elementos históricos desse período. Nesta transição histórica ocorreram transformações técnicas que promoveram os grandes descobrimentos por meio das grandes navegações que modificaram o processo de interação dos mercados em nível mundial, como os avanços na cartografia, o aperfeiçoamento de instrumentos de navegação como a bússola, a utilização de caravelas e naus, entre outros, contribuíram de forma decisiva para ampliação dos mercados.
Na Europa a expansão ultramarina foi o resultado de demandas que impulsionaram a busca de mercados como a elevação geral nos preços dos alimentos, em particular o trigo, as especiarias como cosméticos, condimentos e medicamentos, mas o mais fundamental das razões desta expansão foi à busca por metais preciosos, a chamada “fome por matais precisos” e o principal era o ouro.
Os países ibéricos foram os pioneiros neste processo devido suas condições geográficas privilegiadas para a navegação, os avanços na cartografia, a precoce centralização política e sua aliança com a burguesia, os favoreceram para ir além dos oceanos.
Devido à divisão de terras em 1493, sob pressão portuguesa, foi assinada a bula Intercaetera, dividindo o Atlântico entre lusos e castelhanos. Por esse documento, os portugueses teriam direito apenas às terras africanas, então a coroa portuguesa passou a fazer pressão no sentido de mudar o acordo. Em 1494 foi assinado o Tratado de Tordesilhas, uma linha reta imaginária a 500 milhas do arquipélago de cabo verde, dividido entre