Newsmaking
Trata-se de teoria bastante presente nas discussões a cerca da rotina de produção do jornalismo. A partir da interação constante das pessoas especializadas em comunicação (jornalistas, editores, fotógrafos, etc.) surge a notícia. Abandona-se a Teoria do Espelho para entender que, de fato, o jornalismo ajuda a construir a realidade, não sendo mero reprodutor dessa realidade.
Tal atividade deixa de ser encarada como passiva e torna-se ponto de partida para transformação do cotidiano. A Teoria do Newsmaking avalia uma série de critérios: valores-notícias, grau de noticiabilidade, relações pessoais dentro da organização (empresa que fabrica a notícia), rotinas de produção da reportagem, dentre outras.
Dentro desta avaliação, busca-se entender a cultura profissional do jornalista, a organização do trabalho e os processos produtivos dentro da empresa de uma comunicação. Tal teoria avalia, portanto, em que grau de aparelhamento se avalia a noticiabilidade e o valor-notícia de um evento – um acidente, um jogo de futebol, uma denúncia de corrupção, uma catástrofe natural, um atentado terrorista, etc. Assim, quanto mais inédito, fantástico e diferente o fato social, maior a probabilidade dele se transformar em notícia.
Larissa Araújo.®
http://legadointelectual.blogspot.com.br/2010/04/newsmaking.html
Teoria do Newsmaking
A teoria do newsmaking pressupõe que as notícias são como são porque a rotina industrial de produção assim as determina.
Há superabundância de fatos no cotidiano. Sem organização do trabalho jornalístico é impossível produzir notícias.
O PROCESSO DE PRODUÇÃO DA NOTÍCIA É PLANEJADO COMO UMA ROTINA INDUSTRIAL.
Os veículos de informação devem cumprir algumas tarefas neste processo:
Reconhecer, entre os fatos, aqueles que podem ser notícia (seleção);
Elaborar formas de relatar os assuntos (abordagem/angulação);
ORGANIZAR, temporal e espacialmente, o trabalho para que os acontecimentos noticiáveis possam ser trabalhados de