Neurotransmissores
Adrenalina é um hormônio produzido pelas glândulas suprarrenais.
Por exemplo, numa situação em que uma pessoa leve um susto, seu organismo produzirá este hormônio como uma “defesa”. Ocorrerá, então, um aumento da permeabilidade da glicose na membrana plasmática, desta forma, as células absorverão grande quantidade de glicose. Neste processo, a quantidade de glicose no sangue diminui por ter se dirigido ao interior das células.
A adrenalina atua como um neurotransmissor que tem efeito sobre o sistema nervoso simpático, preparando o organismo para um grande esforço físico. Os sintomas característicos da liberação de adrenalina são: suor, vasoconstrição, aumento dos batimentos cardíacos, dilatação das pupilas e brônquios (aumenta a visão e deixa a respiração ofegante), eleva o nível de açúcar no sangue, entre outros.
A Adrenalina recebe duas classificações: hormônio e neurotransmissor, mas se tratando das classes orgânicas, ela se caracteriza como Amina (presença de NH2).
O neurotransmissor foi nomeado como "adrenalina" pelo cientista que conseguiu isolá-lo pela primeira vez, o bioquímico japonês Jokichi Takamine. Ele se inspirou na localização do hormônio no organismo:ad- (prefixo que indica proximidade), renalis (relativo aos rins) e o sufixo -ina, (referente a classe pertencente, às aminas).
Molécula de Adrenalina
Em que situações o organismo libera Adrenalina?
O nosso organismo libera normalmente a adrenalina em quantidades constantes. Porém, em situações de estresse, pânico, medo, tensão e raiva, a adrenalina é secretada em maior quantidade, o que eleva temporariamente a atividade metabólica, causando, por exemplo, aumento da pressão sanguínea, da frequência cardíaca e da tensão arterial.
Isso acontece quando andamos de montanha-russa, quando realizamos esportes radicais, quando a pessoa se sente ameaçada, quando nos deparamos com um animal selvagem e assim por diante. O organismo fica preparado para uma reação,