NEUROLINGUISTICA
Neste capítulo analisa-se de alguns aspectos da linguagem de sujeitos afásicos, ou seja, alterações que comprometem aspectos linguísticos em nível fonético-fonológico e sintático:
Teriam tais distúrbios uma natureza Apráxica (resultante de uma alteração na programação dos gestos fonoarticulatórios), Átrica (resultante de uma alteração basicamente neuromotora) ou apenas Afásica (resultante de um défict fonético fonológico)? FREITAS, integrando o fonético e o fonológico, discute essa polemica por meio da análise acústico-articulatória.
Para sua pesquisa FREITAS analisou dois indivíduos EF e CF. EF apresentava inúmeros problemas fonéticos e fonológicos, sua apraxia buço-facial era tamanha que EF produzia segmentos inexistentes no inventario fonológico do português. O outro sujeito apresentava apraxia buço-facial menos grave, esta impedia CF de iniciar espontaneamente sua produção, porém ele era capaz de cantar algumas musicas sem ocorrência de alterações fonéticas, o que prova que ele era capaz de articular gestos articulatórios (ta assim no texto, não foi burrice minha) sem problemas.
A análise de FREITAS mostra que a afasia pode ou não ser acompanhada de apraxia, mas a apraxia sempre implica uma afasia afetando a fala enquanto gesto articulatório. Assim, os dados dos sujeitos que apresentavam alterações fonoarticulatóricas indicaram alguma alteração tanto na ativação da representação léxico-fonologica quanto na leitura fonológica. (O meu texto cita um monte de resultados das pesquisas de FREITAS, eu não sei se é importante citar todas, mas são esses) :
- Sua analise indicou que casos reunidos sob a etiqueta “distúrbios fonoarticulatório” evocam na verdade diferentes processos neurolinguisticos
- Quanto a produção dos sujeitos, a analise mosto que os aspectos vocálicos revelam a gravidade do problema fono-articulatorio, bem como a duração dos itens lexicais
- A analise de dados apontou que distintas dificuldades de