Net Gen
No presente texto, Tapscott reflecte o impacto da Internet na Sociedade e as oportunidades inerentes a uma Era digital: oportunidade de explorar, de descobrir, de conhecer, de comunicar. Na sua teoria Eight Net Gen Norms, apresenta oito aspectos caracterizadores da “Net Gen” e que comprovam essas mesmas oportunidades. Essas normas são características distintivas, na atitude e comportamento desta geração e que a diferenciam das gerações anteriores.
Na análise que apresento à obra de Tapscott, não irei seguir a ordem cronológica textual das oito normas apresentadas. Após uma leitura exaustiva da obra, construí um esquema mental de organização da mesma, considerando, por isso, que há normas que levantam questões de natureza semelhante ou complementar, pelo que devem ser analisadas em conjunto, independentemente da sequência em que são apresentadas no texto.
Previamente a apresentar essas oito normas, Tapscott caracteriza os “net geners” como sendo, ao mesmo tempo, actors, initiators, creators, players and collaborators, afirmando, categoricamente, que a Internet foi um aspecto positivo para a Sociedade e que até os mais cépticos o entenderão.
Na primeira norma que apresenta, Tapscott fala da questão da liberdade, afirmando que a “Net Gen” aprendeu a viver com um sentimento de liberdade, contrariamente às gerações anteriores.
Ao constatar esta primeira consideração do autor, só posso concordar com a mesma. A liberdade é, para a “Net Gen”, algo inquestionável, é algo adquirido à priori, algo que não se põe sequer em questão. Esta geração nasceu em plena Era Digital pelo que não viveu outra realidade senão essa. Ainda nesta linha de pensamento, Tapscott aborda a forma como diferentes gerações olham para o seu primeiro emprego. Se em gerações anteriores este era visto like a life preserver, a “Net Gen”, por sua vez, vê o mesmo como no reason to commit. Quando questionados acerca de perspectivas de trabalho, os “net geners”