Os estados brasileiro não atendem as demandas sociais, fazendo com que a pobraza cresça cada vez mais, levando à algumas famílias que fazem parte deste contexto social a viver na miseria, egoísmo, ocasionado até mesmo em se apossarem de lixos onde só uma familia usuflui do que ali existe sem se importar com as outras famílias. A charge acima bem reflete as conseqüências da pobreza no acesso e no exercício de direitos fundamentais. Como líder às avessas no processo de distribuição de renda no mundo, campeão da concentração da renda nas mãos de poucos, os estados brasileiro distribui à mais da metade de sua população doenças, ausência de moradia, educação insuficiente que não permite trespassar a barreira do analfabetismo funcional, desemprego e desagregação cultural. Essa incapacidade de atendimento é fruto de décadas de políticas refratárias, elitistas, endividamentos externo e interno, apropriação indevida do patrimônio público, exclusão social e do modelo de gestão excessivamente auto-referido. Portanto, a crise social em que se vive no Brasil não é um ato isolado, reputa-se ao nosso próprio sistema político-administrativo. Dentro desse contexto, insere-se a questão dessas famílias desestruturadas e pobres as quais estão vinculada, genericamente, à prática do Nepotismo, que ‘não é uma prática nova na sociedade globalizada do século XXI, pois, originalmente a palavra aplicava-se exclusivamente ao âmbito das relações do papa com seus parentes, mas atualmente é utilizado como sinônimo da concessão de privilégios ou cargos a parentes no funcionalismo público. Distingue-se do favoritismo simples, que não implica relações familiares com o favorecido’. Cabe-nos analisar a racionalidade que deve nortear a identificação da pobreza como uma disfunção relacional que viola a autonomia da pessoa, a dignidade, o respeito e que impede pessoas situadas nesse âmbito de se desenvolver plenamente como pessoa dentro da sociedade,