Neoliberalismo
Como entendido, é um produto do liberalismo econômico neoclássico capitalista. O termo foi cunhado em 1938 no encontro de Colloque Walter Lippmann pelo sociologista alemão e economista Alexander Rüstow. No entanto, a implementação das políticas neoliberais da forma que são descritas atualmente costumam ser identificadas a partir dos anos 1980. O termo se refere a uma tentativa de redefinição do liberalismo clássico, influenciado pelas teorias econômicas neoclássicas as quais o liberalismo se opõe, criando assim um híbrido ideológico que só é tratado e reconhecido pelos seus críticos e tornando o termo extremamente controverso nas áreas política e econômica. O neoliberalismo caracteriza-se como uma corrente que absorveu os conceitos sociais do liberalismo clássico, mas que continua a apoiar uma economia protecionista junto com um estado intervencionista e controlador.
Etimologia
O neoliberalismo é um nome que foi usado em duas épocas diferentes com dois significados semelhantes, porém distintos: na primeira metade do século XX, significou a doutrina proposta por economistas franceses, alemães e norte-americanos voltada para a adaptação dos princípios do liberalismo clássico às exigências de um Estado regulador e assistencialista; a partir da década de 1960, passou a significar a doutrina econômica que defende a absoluta liberdade de mercado e uma restrição à intervenção estatal sobre a economia, só devendo esta ocorrer em setores imprescindíveis e ainda assim num grau mínimo (minarquia). É nesse segundo sentido que o termo é mais usado atualmente. No entanto, autores da filosofia econômica e comentaristas de economia que se alinham com as postulações liberais rejeitam a alcunha "neoliberal", preferindo adotar o termo liberal. Nesse sentido, pode-se afirmar que a denominação neoliberalismo é mais uma denominação elaborada pelos críticos dos pressupostos do liberalismo que uma reivindicação terminológica por parte dos precursores de sua