neoliberalismo
No Brasil, o Neoliberalismo começou a ser seguido de uma forma aberta nos dois governos consecutivos do presidente Fernando Henrique Cardoso. Neste caso, seguir o neoliberalismo foi sinônimo de privatização de várias empresas do Estado. O dinheiro conseguido com essas privatizações foi na sua maioria utilizado para manter a cotação do Real (uma nova moeda na altura) ao nível do dólar. As medidas neoliberalistas originaram falências e desemprego.
Havia o argumento que as empresas estatais não era produtivas, e que ao privatizá-las, os seus serviços melhorariam. No entanto, a venda dessas empresas para grupos econômicos ou investidores particulares, não foi traduzida em um benefício proporcional. Além disso, algumas das empresas privatizadas eram altamente lucrativas e competitivas, desqualificando o argumento inicial que justificaria a sua venda.
A estratégia de privatização encorajada por ideais neoliberais não foi seguida por todos os países. Ao contrário do Brasil, a China e Índia (países que têm mostrado um crescimento enorme nas últimas décadas) adotaram tais medidas de forma restrita e gradativa. Nesses países, o investimento de grupos econômicos foram feitos em parceria com empresas nacionais.
Um dos principais problemas do processo de privatização de empresas estatais brasileiras é que o dinheiro conseguido deveria ter sido utilizado para diminuir a dívida pública. No entanto, tal não foi possível porque uma política de juros altos (para segurar a inflação e cativar investimentos estrangeiros) resultou em um aumento da dívida para valores superiores aos anteriores à "onda" de privatizações.
Neoliberalismo e globalização
Os conceitos de neoliberalismo e globalização estão ligados porque o neoliberalismo surgiu graças à globalização, e mais concretamente à globalização da economia. Depois da Segunda Guerra Mundial, o aumento do consumo e o avanço da tecnologia da produção lideraram a sociedade para o consumismo. Essa sociedade