Neoliberalismo e Consenso de Washington
Desde a virada para o século XX os Estados Unidos têm se firmado como principal potência mundial, tanto economica quanto belicamente. O fato de uma nação ser mais importante que outra nação gera uma ideia de exploração e superioridade. Sendo os Estados Unidos da América o país mais influente mundialmente, as instituições financeiras internacionais tais como o FMI e o Banco Mundial estão, de certa forma, subordinadas aos governantes e grandes empresários norte americanos. Essas instituições, juntamente com o país, formularam o conhecido Consenso de Washington. Esse consenso é um conjunto de medidas a serem tomadas para que seja atingida a estabilidade econômica de uma nação. Não passam de medidas neoliberais voltadas para o interesse estadunidense, tais como privatização de empresas estatais, redução de gastos públicos, abertura comercial dentre outras, totalizando dez. O Consenso de Washington foi firmado no final da década de 80 e início de 90 e está estritamente ligado ao neoliberalismo, apesar de medidas neoliberais serem aplicadas anteriormente. Igual a um colonialismo, os Estados Unidos exploraram e continuam a explorar diversas nações menos desenvolvidas em busca de um novo mercado consumidor, mão de obra barata, isenção de impostos federais e matéria prima abundante, mas para isso era necessária uma abertura econômica desses países. Foi então introduzido o ideal da liberdade norte americana, ou seja, o desejo de liberdade de um povo, seja ela politicamente através da democracia ou economicamente através do capitalismo. Foi no pós segunda Guerra Mundial que as políticas neoliberais migraram de cabeças estadunidenses e foram ser aplicadas mundialmente. Com a maioria esmagadora de rivais fragilizados ao máximo pela guerra, os Estados Unidos assumiram a responsabilidade pela prosperidade do sistema capitalista vigente, palavras do historiador Gerald Haines. Foi então que grandes empresários e governantes