Neoliberalismo, educação e emprego
Resenha
A globalização econômica intensificou o capitalismo, visto que o ser humano, atualmente, vive para satisfazer suas necessidades, elevando o consumo. Os avanços tecnológicos promoveram uma aproximação entre produtores e consumidores e aumentou a competitividade. Neste cenário a educação deve se reestruturar para conseguir vencer o a cultura capitalista e rearticular a sociedade em prol do bem-estar coletivo. De acordo com o pensamento neoliberal podemos analisar a atual crise da educação sob três perspectivas, primeiro, que “a educação funciona mal porque se gasta mal”; que “os principais responsáveis pela crise educacional são os professores porque estão mal formados”; por fim, que “a educação funciona mal porque não está vinculada às necessidades formuladas pelo mundo do trabalho”. As novas tecnologias e a globalização necessitam de profissionais qualificados e a educação não está formando este profissional. Ao contrário, a educação está mantendo os alunos pobres fora de uma instituição de qualidade. A educação de qualidade está cada dia mais reservada a elite. Neste contexto, pode-se dizer que a abordagem de Qualidade Total alterou o conceito de educação como representando um fim em si mesmo. Hoje, não se estuda mais para adquirir conhecimentos sobre as diversas culturas, para ter informação, para ficar mais inteligente, e sim para produzir e comprar. É preciso resgatar a verdadeira educação de uma postura crítica, educando para pensar, refletir, examinar, analisar; e não para o mercado de trabalho. “A educação deve formar além de um profissional, um autêntico cidadão”. Os ideais das políticas educacionais neoliberais estão em deteriorar a escola pública, em dificultar o acesso a um ensino público de qualidade, em manter instituições para as classes de baixa renda, enfraquecendo a educação pública. É fundamental buscar uma nova educação para suprir as