Neoliberal
A sociedade contemporânea particularmente nas duas últimas décadas presenciou fortes transformações. O trabalho, no modo de produção capitalista é de fundamental importância, entretanto, o modelo econômico neoliberal e a restruturação produtiva da era da acumulação flexível, dotada de forte caráter destrutivo produziu inúmeros problemas que a sociedade vem enfrentando, como desemprego, uma enorme precarização do trabalho e uma degradação crescente numa relação metabólica entre homem e natureza.
Paralelo à globalização produtiva tem-se uma imensa sociedade dos excluídos e dos precarizados afetando diretamente a classe trabalhadora. Tendo assim o desemprego à informalidade, a deterioração da qualidade de vida e do trabalho, com baixos salários, flexibilização de direitos trabalhistas e extensão da jornada de trabalho, etc. É bom reinterar que estes novos paraísos da industrialização utilizam-se intensamente dessas formas nefastas de precarização da classe trabalhadora. Por exemplo: na Indonésia mulheres trabalhadoras da multinacional NIKE ganham por mês trinta e oito dólares, por longa jornada de trabalho. Em verdade estamos presenciando um acentuado enfraquecimento da classe trabalhadora. 3. CAUSAS DA CRISE CAPITALISTA
3.1. Neoliberalismo
O Neoliberalismo tem sido implantado como modelo político, econômico que fundamenta as práticas e relações sociais de produção de países capitalistas. Este modelo econômico tem se tornado base do discurso das elites capitalistas mundiais como um modelo capaz de regular as crises capitalistas. E também é considerado como fator político da crise. O estado se desresponsabiliza das questões sociais, assim faz com que o processo crescente de exploração, desregulamentação das condições de trabalho em relação às normas legais vigentes ou acordadas bem como na ausência de proteção e expressão sindical estejam cada vez mais presentes.
3.2. Reestruturação Produtiva
A reestruturação