Neoliberais e o Estado

Neoliberalismo: Os autores neoliberalistas, ao contrário dos liberalistas clássicos que criticavam o Estado Absolutista e o velho mundo feudal, eram contra o Estado Totalitário por exemplo, o nazismo, comunismo e o Estado de bem-estar social. Desse modo, pode-se dizer que eram contra formas que anulavam ou limitavam a liberdade individual. O neoliberalismo originou-se no pós -guerra, “na região da Europa e da América do Norte, onde imperava o capitalismo. Foi uma reação teórica e política veemente contra o Estado intervencionista e de bem-estar ” (HAYEK, 1944). Na época, o capitalismo europeu rumava para um Estado intervencionista e com um pacto social diferente do anterior a pós-guerra. Além disso, as burguesias européias estavam enfraquecidas devido o esforço com a guerra, o que gerou espaço para que a classe operária conquistar suas reinvidicações. Em 1970, o capitalismo começou a mostrar sinais de crise cíclica de caráter estrutural, o que fez com que se destacasse termos como: crise fical do Estado, crise do keynesianismo, crise estrutural do capitalismo, crise energética ou do petróleo, crise dos juros e crise da hegemonia norte-americana. Essa crise abriu espaço para o avanço da ideias neoliberais, já que o Estado, como ente constitutivo da sociedade, também entrou em crise. A primeira experiência de implementação de política econômica neoliberal foi no Chile, sob o governo ditatorial. Para os neoliberais, a origem da crise estava no poder exagerado dos sindicatos, que pressionavam por aumentos de salários e por gastos sociais. Essas forças intervencionistas corroiam os lucros das empresas e patrocinavam a criação de pressão inflacionária. Dentre as ideias precursoras do neoliberalismo destaca-se a de Friedrich von Hayek e do Milton Friedman. Para Hayek a economia deveria evoluir espontaneamente e desse modo, não necessitaria de um planejamento central da economia e da sociedade. Segundo ele, “a tentativa de dirigir toda a atividade