Ficha de sobre acetona
Informações gerais
É um líquido incolor, volátil, com odor pungente e característico.
Usos: solvente para gorduras, óleos, cera, plástico, borracha. Produção de óleos, indústria de tingimento, intermediário químico e removedor de tintas e vernizes. Solvente em análises laboratoriais, etc.
Sinônimos: dimetil cetona, 2-propanona, éter piroacético.
Grau de Insalubridade (NR 15)
Mínimo.
Grau de risco à saúde (API)
Não estabelecido.
Classificação de carcinogenicidade ocupacional (ACGIH / 95-96)
Não estabelecida.
Limites de tolerância
LT-MP ou TLV-TWA (ACGIH / 95-96) = 750 ppm, 1.780 mg/m3
LT-ECD ou TLV-STEL (ACGIH / 95-96) = 1.000 ppm, 2.380 mg/m3
LT-NR 15 (Brasil) = 780 ppm, 1.870 mg/m3
Toxicocinética e toxicodinâmica
Exposição aguda
A acetona é altamente volátil e, em conseqüência, é absorvida em grande quantidade pela via pulmonar. A exposição a concentrações elevadas, acima de 12.000 ppm, provoca sensação de cansaço seguida de distúrbios respiratórios, depressão do sistema nervoso central, inconsciência e coma. Náuseas e vômitos também podem ocorrer. É um irritante dos olhos e das membranas mucosas.
Exposição crônica
A acetona é considerada como de baixo risco à saúde, face a existência de poucos relatos na literatura, apesar de seu largo uso há muitos anos. A intoxicação crônica resultante da exposição prolongada a baixas concentrações de acetona é rara.
Contudo, como com outros solventes que atuam sobre o sistema nervoso central, podem surgir dor de cabeça, tontura, irritação da garganta e tosse.
Em estudos com animais de laboratório, mostrou-se que a acetona é capaz de potencializar a toxicidade de outros solventes como etanol, tricloroetileno, acrilonitrila, tetracloreto de carbono e hexano.
Controle da exposição e prevenção da intoxicação
Ventilação dos locais onde a acetona é utilizada. Uso de EPI: luvas e máscara.
Primeiros Socorros
Na inalação remover da área de exposição para local com ar fresco. Aministrar