Neoclassico vs Keynesiano
“A economia é o estudo de como as pessoas e a sociedade decidem empregar recursos escassos, que poderiam ter utilizações alternativas, para produzir bens variados e para os distribuir para consumo, agora ou no futuro, entre as várias pessoas e grupos da sociedade.”
(in Samuelson, Nordhaus, “economia”)
A economia é uma ciência social e debruça-se no problema da escolha da melhor aplicação de um recurso escasso, sendo o seu objecto de estudo, as opções de utilização dos recursos escassos para satisfazer as necessidades humanas.
Para atingir os objectivos, a ciência económica recorre a dados proporcionados por outras ciências sociais e exactas.
Existem na ciência económica, teorias que pretendem dar significado aos acontecimentos observados em diversos fenómenos, são duas dessas teorias a Neo-clássica e a de keynes.
O paradigma Neo-clássico foi uma reacção à economia clássica mas sem questionar os seus princípios. Tal como na teoria clássica, para os neo-clássicos, o trabalho é origem de riqueza, o estado não deve intervir, pois pratica-se uma política económica liberal e o mercado auto regula-se, ou seja, o mecanismo de preços faz a adaptação automática entre a oferta e a procura. Esta regulação é conhecida como “mão invisível”, um termo introduzido por Adam Smith para descrever como numa economia de mercado, apesar da inexistência de uma entidade coordenadora do interesse comum, a interacção dos indivíduos parece resultar numa determinada ordem, como se houvesse uma mão invisível a orientá-los.
Além disto, os neo-clássicos introduziram um conceito de inovação, um deles é a determinação do valor dos bens, através de modelos matemáticos. Alfred Marshall destacou-se nesta área com a introdução do modelo “Cruz de Marshall”.
A cruz de Marshall expressa a lei da oferta e da procura. A lei da procura diz-nos que os preços e as