Neoclassicismo erudito no brasil
No início do século XIX, os exércitos de Napoleão Bonaparte invadiram Portugal, obrigando Dom João VI, sua família e sua corte a virem para o Brasil. Ao chegarem no Brasil se estabelecem no Rio de Janeiro. A partir de então, por ordens de Dom João VI, o estado começa a passar por suas mais profundas transformações políticas, econômicas, culturais e sociais com o objetivo de igualar o Brasil aos países europeus. Dom João, preocupado com o desenvolvimento cultural, trouxe para cá material para montar a primeira gráfica brasileira, onde foram impressos diversos livros e um jornal (A Gazeta do Rio de Janeiro). Nesse momento, o Brasil recebe forte influência cultural europeia, intensificada ainda mais com a chegada de um grupo de artistas franceses (1816) encarregado da fundação da Academia de Belas Artes, na qual os alunos poderiam aprender as artes e os ofícios artísticos. Esse grupo ficou conhecido como Missão Artística Francesa. Os artistas da Missão Artística Francesa pintavam, desenhavam, esculpiam e construíam à moda europeia. Obedeciam ao estilo neoclássico, ou seja, um estilo artístico que propunha a volta aos padrões da arte clássica da antiguidade. A missão foi organizada por Joaquim Lebreton e composta por um grupo de artistas plásticos que vieram atualizar o cenário artístico brasileiro, que ainda se encontrava ligado à arte colonial de grande cunho religiosa. Dela faziam parte os pintores Jean-Baptiste Debret e Nicolas Antoine Taunay, os escultores Auguste Marie Taunay, Marc e Zéphirin Ferrez e o arquiteto Grandjean de Montigny.
O Brasil no século XIX passa por suas mudanças mais profundas. No império, o estilo neoclássico contribui para divulgar de forma idealizada, as grandes conquistas do país. A arte brasileira, antes, incentivada