Negociação frustada do grupo pão de açúcar x carrefour
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NEGOCIAÇÃO FRUSTADA DO GRUPO PÃO DE AÇÚCAR X CARREFOURPROCESSO DE NEGOCIAÇÃO
Após especulações da imprensa na época, no mês de junho de 2011 foi divulgada oficialmente a proposta do Grupo Pão de Açúcar de fundir aos ativos brasileiros do grupo francês Carrefour. A Companhia Brasileira de Distribuição (CBD), razão social do grupo Pão de Açúcar, tem 36,9% de suas ações nas mãos do grupo francês Casino, já a Holding Wilkes (empresa criada por Abílio Diniz e Grupo Casino) possui 25,2%, sendo 7,8% de Diniz e 17,3% do Casino, já o empresário Abílio Diniz tem 21,4% das ações da empresa.
A proposta foi apresentada pela empresa brasileira Gama, que pertence ao fundo BTG Pactual com apoio financeiro do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), o interesse maior era a fusão entre as duas redes, o que daria origem a empresa Nova Pão de Açúcar (NPA) que teria 50% da filial brasileira do Carrefour e 11,7% companhia francesa no mundo, se tornando então a maior acionista. Teriam participações também o empresário Abílio Diniz, o grupo Francês Casino, o BNDES, o BTG Pactual e uma parte no mercado de ações.
Não concordando, o grupo Casino apresentou á Câmara Internacional do Comércio uma demanda de arbitragem a respeito do sócio brasileiro, o Tribunal de Comercio Nanterre (Paris, França) apreendeu na sede do Carrefour 22 documentos relacionados com o Grupo Pão de Açúcar. O grupo francês Casino não havia sido comunicado anteriormente sobre a negociação conforme nota de 28/06/2011: “Contrariamente aos termos do comunicado do Carrefour, trata-se de um projeto de operação financeira preparado há muito tempo e ilegalmente por Carrefour e Abílio Diniz” diz o comunicado. Em outras notas classificou a ação como ilegal e “hostil”.
No Brasil a oposição do governo criticou a negociação das empresas devido à participação do BNDES, já que o banco foi criado para ações no desenvolvimento social e não para interesses privados. Em contrapartida a base do governo