Nefropatia Diabética
Nefropatia Diabética
DM é uma causa importante de morbidade e mortalidade renal, sendo a nefropatia diabética uma das principais causas de insuficiência renal. A doença renal avançada ocorre em 40% dos diabéticos (DM1 e DM2). Na maioria dos casos, as lesões mais comuns envolvem os glomérulos e estão associadas clinicamente a três síndromes principais; proteinúria não nefrótica, síndrome nefrótica e insuficiência renal crônica. Entretanto, o DM também afeta as arteríolas, causando esclerose arteriolar hialinizante, aumenta a necrose papilar e causa diversas lesões tubulares.
As alterações morfológicas glomerulares incluem; espessamento da membrana basal glomerular, esclerose mesangial difusa e glomeruloesclerose nodular. A doença é resultante da hiperglicemia (decorrente da resistência insulítica), que estimulará uma série de alterações na membrana basal glomerular (maior síntese de colágeno e fibronectina, menor de proteoglicano). A glicosilação não enzimática de proteínas gera uma série de produtos finais que irão contribuir para a glomerulopatia. Em seus estágios iniciais, a nefropatia diabética o paciente apresenta; TGF e pressão glomerular capilar aumentada, hipertrofia glomerular (com aumento da área de filtração).
No quadro clínico, a proteinúria é uma manifestação que anuncia o quadro de insuficiência renal crônica, terminando em morte ou doença terminal com uma sobrevida de no máximo cinco anos.
As manifestações da doença incluem; microalbuminúria, TGF aumentada, proteinúria franca (que pode ser leve e assintomática inicialmente). A HAS pode preceder a proteinúria e a insuficiência renal. Pacientes com nefropatia diabética terminal são mantidos em diálise de longo prazo, sendo muitos submetidos a transplante renal.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0004-27302007000600003 http://www.scielo.br/pdf/abem/v47n3/16489.pdf