Necessidade do uso das tecnologias de informação na gestão em saúde
Pablo Padilha
Os estabelecimentos de saúde são avaliados hoje, como um setor de difícil administração, pois ofertam diversos serviços que demandam altos investimentos e, por conseguinte, altos custos, dependentes também de equipes profissionais comprometidas com a excelência, fora a necessidade de se manter equilibrada financeiramente, tanto quanto ostentar uma referência pelos serviços prestados. Para tanto, cada vez mais se torna necessário a aplicação de uma gestão voltada para a autossustentabilidade, onde a utilização de metodologias gerenciais atreladas ao suporte concedido pelas tecnologias da informação, permitiriam aperfeiçoar decisões votadas a gestão em saúde.
A informação é um processo decisório que instrumentaliza ações estratégicas mediante a uma transformação.
É possível identificar neste setor que trabalha com um produto avaliado pelo marketing como uma tipologia de bens não procurados, uma defasagem no campo do conhecimento das tecnologias de informação e a incorporação destas tecnologias no processo da gestão em saúde, sendo observado que há uma grande dificuldade de se estabelecer uma rotina para o acesso e tratamento dos dados obtidos, dificultando informações na tomada de decisões e planejamento de ações futuras, pois os indicadores fornecidos em cada serviço prestado não são identificados. Parte deste problema pode ser atrelada pela falta de uma visão mais focada na gestão, onde tal competência pode ser encarada por muitos, como uma competência proveniente através da formação acadêmica de um administrador e não de um médico, enfermeiro, fisioterapeuta e demais profissões que alicerça um estabelecimento de saúde.
Encara-se muitas vezes que para o uso das tecnologias de informação, é necessário o apoio de um profissional especializado nesta área, gerando um pensamento equivocado, dificultando a aderência e utilização dos sistemas de informação disponíveis para o